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Roseana e Ministro do Desenvolvimento Agrário entregam 119 motoniveladoras a municípios

Foram investidos 55,3 milhões de reais na compra destes equipamentos.

A governadora Roseana Sarney e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, entregaram 119 motoniveladoras a municípios maranhenses nesta segunda-feira (30), em solenidade realizada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Tirirical), em São Luís. O evento integra a última etapa da ação desenvolvida dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), no Maranhão.

Roseana Sarney destacou a importância da ação e da parceria entre os governos federal, estadual e municipais. “O Maranhão é um estado muito grande, é um estado produtor e que precisa desse apoio. É, também, o estado com maior população rural do Brasil”, declarou.

Roseana agradeceu o Governo Dilma pelo apoio em vários setores. “Só temos que agradecer ao governo federal pelos avanços, essas máquinas vão colaborar com as nossas ações em infraestrutura, pois estamos concluindo, em parceria com os municípios, 1.250 quilômetros de estradas vicinais. E abrindo estradas atendemos os produtores rurais, geramos emprego e renda”, ressaltou.

O evento contou com a presença do presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes; de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, deputados federais e estaduais, secretários estaduais Fernando Fialho (Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar), José Ribamar Vieira (Casa Militar) e Rodrigo Valente (Articulação Política em exercício); dezenas de prefeitos; vereadores e lideranças políticas e comunitárias.

O investimento é de R$ 55,3 milhões. As motoniveladoras fazem parte de um conjunto de equipamentos que visam à conservação contínua das estradas vicinais, que interligam o meio rural às cidades. A entrega beneficiará quase 1 milhão de habitantes da zona rural do estado, sendo 113 mil agricultores familiares. A solenidade marcou a conclusão da entrega dos equipamentos pelo MDA. No Maranhão, foram beneficiados 202 municípios com equipamentos do PAC 2.

“A ideia central é apoiar os municípios para que possam desenvolver melhor a manutenção das estradas vicinais. Isso significa apoiar as comunidades rurais, pequenos e médios produtores, além da agricultura familiar, pois a recuperação dessas estradas garante o escoamento da produção, o transporte escolar e a integração das comunidades”, declarou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto.

Ele afirmou que, ao todo, foram entregues 744 máquinas no Maranhão, sendo 202 retroescavadeiras, 200 motoniveladoras, 200 caminhões-caçamba, 71 caminhões-pipa e 71 pás carregadeiras. O investimento total na aquisição dos equipamentos foi superior a R$ 210 milhões. “O programa não para por aqui, a expectativa é de realizar o PAC 3 com a entrega de novos equipamentos”, anunciou o ministro, que também revelou a liberação de R$ 500 milhões para o financiamento da agricultura familiar no Maranhão.

O prefeito de Peri-Mirim, João Ferreira Lopes, falou em nomes de todos os gestores de municípios beneficiados. O PAC é uma ação que está beneficiando mais de 237 mil agricultores familiares e quase dois milhões de moradores do meio rural. Além disso, dentro do programa, 71 municípios que enfrentam os efeitos da forte seca, também receberam equipamentos para auxiliar no transporte de água e em ações de enfrentamento da seca.

Municípios

São beneficiados municípios com até 50 mil habitantes. Pelo menos 93% dos municípios maranhenses entraram na lista. Para o prefeito de Alcântara, Domingos Araquém, a iniciativa vai contemplar áreas da educação e da saúde, além da agricultura familiar e quilombolas.

“Estrada é fundamental, principalmente no nosso município que possui 207 comunidades rurais e mais de 400 quilômetros de estradas vicinais”, revelou.

O prefeito de Bacuri, Valdoíno da Silva, também aprovou a iniciativa. “Não teríamos condições de comprar esses equipamentos. Os kits vão ajudar em todos os sentidos, inclusive no transporte escolar. Além disso, teremos condições de melhorar o acesso das comunidades rurais e dos bairros da periferia da cidade”, destacou.

Com informações do Portal do Governo

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Lobão Filho, Gastão, João Alberto e Sarney comparecem ao Congresso da JPMDB acompanhados de Roberto Costa

Militância

Militância

Após mais ou menos uma hora e trinta minutos de agitação completa dos militantes da Juventude do PMDB no auditório da FIEMA, chegou o Deputado Roberto Costa(PMDB), trazendo ninguém menos que Lobão Filho, Gastão Vieira, e José Sarney, para participarem do Congresso da Juventude Estadual do Partido.

Ao chegarem se depararam com mais de setecentos jovens  gritando:

Agitação

Agitação

 ” Sarney guerreiro do povo brasileiro”;  “A massa gosta, o jovem curte, Roberto Costa é a voz da juventude”; ” Eu tô que tô, o Lobão Filho será Governador”; ” Oposição enquanto late, Lobão Filho é um cara de combate”; ” É meu amigo é meu irmão, pra senador eu voto em Gastão”; Pra frente, pra frente, pra frente Maranhão, a dupla tá formada, Lobão Filho e Gastão”.

 “Cada jovem ao terminar os seus estudos vão ter a oportunidade de ingressarem no marcado de trabalho e levar dignidade a seus lares”, enfatizou o senador ao participar nesta quinta-feira (26), no auditório da Fiema, do Congresso da Juventude do PMDB.

No meio da galera!!!

No meio da galera!!!

Lobão Filho ressaltou ainda que a força da juventude é que vai mudar o Maranhão. “São vocês que vão engrossar as fileiras nessa guerra do amor contra ódio. Com fé e paz no coração vamos transformar o nosso Maranhão, em um estado grandioso, empreendedor”, afirmou ao lado do senador José Sarney que proferiu palavras de carinho e incentivo ao pré-candidato peemedebista: “eu conheço Edinho, esse jovem empreendedor, arrojado. Ele, sem dúvida, é garantia de um futuro melhor, em especial para os jovens”.

Sarney ainda questionou àqueles que criticam o seu grupo político e a pré-candidatura de Lobão Filho ao governo do Maranhão: “quero saber quem deles já deu um prego em uma barra de sabão pelo Maranhão. Edinho é, sim, é a esperança de um Maranhão vencedor, que caminha pra frente rumo ao desenvolvimento”.

O deputado federal Gastão Vieira (PMDB), pré-candidato ao Senado, lembrou que foi exatamente em 1966 na campanha de José Sarney ao governo do Maranhão que encontrou ânimo para participar da vida política e construir um grande Maranhão para todos. “Agora, com Lobão Filho, esse jovem guerreiro, vamos entrar nessa luta, ganhar as eleições e continuar colocando o Maranhão nos trilhos de um estado grandioso para todos”, afirmou.

O senador João Alberto, que anunciou a sua aposentadoria, destacou o quanto a renovação e a mudança para melhor é essencial. “Vejo esse jovem Edinho agora na condução do nosso grupo, na pavimentação dessa estrada que estamos construindo de um Maranhão melhor para todos nós”, disse ao lado dos deputados Roberto Costa e Alberto Filho e do pré-candidato João Marcelo.

O FATOR ROBERTO COSTA

Roberto Costa, o grande articulador!

Roberto Costa, o grande articulador!

O deputado Roberto Costa tem conseguido dar corpo aos movimentos de pré-campanha dos candidatos à disputa majoritária, Lobão Filho e Gastão Vieira. Tanto no Congresso da juventude de seu partido que, diga-se de passagem, foi o primeiro lugar onde o Presidente Sarney se pronunciou após o anúncio de que não disputaria mais o cargo de senador da República, quanto na convenção que estabeleceu Gastão candidato a senador e Lobão Filho como Governador, o diligente deputado Roberto Costa conseguiu empolgar a todos com seus discursos e com o seu poder de liderança.

Comenda

Wellington Gouveia, foi agraciado com a comenda Ulysses Guimarães

Wellington Gouveia foi agraciado com a comenda Ulysses Guimarães

Além de outros mediadores, o titular do blog que participou tanto do Congresso da JPMDB quanto da convenção do PMDB, ambos realizados em dias consecutivos, que homologou a candidatura de Lobão Filho ao Governo do Estado, também recebeu uma comenda de reconhecimento aos serviços prestados à juventude de São Luís por meio da FUG – Fundação Ulysses Guimarães, desenvolvendo os cursos de Dicção e Oratória e Formação Política pra Juventude, classe a qual representa dentro do segmento Jovem do Partido do atuante deputado Roberto Costa.

“Esse trabalho só pôde ser desenvolvido, porque tivemos o apoio incondicional do nosso líder maior, o Deputado Roberto Costa, que tem confiado em nosso trabalho, e vêm nos incentivado a alargar este trabalho que deu e continuará dando certo.” Frisou Wellington Gouveia, presidente da JPMDB/São Luís.

TÁGIDE FRANCE

Tágide é coordenadora de juventude e comunicação de Buritibravo

Tágide é coordenadora de juventude e comunicação de Buritibravo

“Me senti muito honrada ao receber a Comenda Ulisses, da Fundação Ulisses Guimarães, no II Congresso Estadual de Juventude, em reconhecimento ao trabalho realizado no município de Buriti Bravo, pela formação de quase 400 jovens que realizaram os cursos de formação política para a juventude e Oração e Dicção em Buriti Bravo. No Maranhão, já totaliza 9 mil formações e apenas 21 municípios receberam a comenda pelos feitos realizados. Quero Agradecer a Fundação Ullysses Guimarães, aos companheiros Assis Filho e Wellington Gouveia, pela contribuição a juventude maranhense; ao Dep. Roberto Costa, pelos ensinamentos que nos fizeram chegar até aqui, ao prefeito Cid Costa, por acreditar em nosso trabalho, ao presidente da UMES de Buriti Bravo, Antonio Paulo, que tem sido grande parceiro nesse trabalho. Vamos à luta! que ainda tem muito caminho pela frente.” Emocionou-se Tágide!

Genezy Costa

Genezy de Balsas

Genezy de Balsas

“No último fim de semana tive a satisfação de receber da Fundação Ulysses Guimarães uma homenagem pela implantação de cursos profissionalizantes no município de Balsas. Agradeço a entidade pela honraria e parabenizo-a pela excelente qualidade nos cursos oferecidos e pela preocupação em levar a todos os cantos brasileiros o conhecimento, logo acreditamos que o conhecimento muda a vida das pessoas.

Após esta experiência de mediar cursos da FUG a estudantes maranhenses, posso afirmar veementemente que #EDUCAÇÃOLIBERTA!” Afirmou e agradeceu a presidente da Juventude de Balsas.

Adrianinho Mais

Adriano da Raposa

Adriano da Raposa

“Desejo compartilhar esta comenda com os todos que ajudaram na trajetória dos cursos de dicção e oratória e formação política em Raposa-MA, assim como a FUG (Fundação Ulisses Guimarães) por ter confiado em nossas mãos tão importante missão social, à todos os alunos que participaram, aos colegas Rosângela Ferreira, Dedé Marques e Prof.ª Rita de Cássia Barros, pois todos eles direta ou Indiretamente contribuíram para o brilhante trabalho desenvolvido em prol da cidadania.” Agradeceu!

 

JOÃO COSTA, HOMEM DE LUTA!

Merecida homenagem!

Merecida homenagem!

“Quero dividir esse prêmio como toda a minha Família, os meus amigos e pessoas que participaram dos cursos”. Agradeceu João, líder de juventude de Governador Nunes Freire.

[Parabéns companheiro, você merece!”]

ASSIS FILHO, VOCÊ DISPENSA APRESENTAÇÕES!!!

Assis Filho, o líder!

Assis Filho, o líder!

Parabéns ao brilhante evento realizado, que nossa juventude continue a crescer embalada por você. Que este trabalho desenvolvido possa cada dia mais abranger o maior número de municípios e jovens do nosso estado, e que possamos propiciar dias melhores pra toda essa galera que conta e sempre contará com seu indispensável apoio.

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De convenção em convenção

Por José Sarney

Não vou abandonar a política. Ela, como eu disse ao ingressar na Academia Brasileira de Letras — onde sou o decano, o mais antigo membro —, que a política só tem uma porta, a de entrada. 

Há 60 anos, exatamente em 1954, eu comparecia à primeira convenção partidária, para concorrer a uma cadeira de deputado federal. Ontem, 2014, eu comparecia a outra convenção, para dizer que não desejava mais ter cargos eletivos. Foi, talvez, o discurso mais difícil da minha vida. Em Macapá, era esperado no aeroporto por mais de cinco mil pessoas, bandas de música, faixas e a militância de quase todos os partidos a gritar e exigir de mim: “Fica Sarney.” Muitas vozes se diziam órfãs, que o Amapá vai desaparecer da presença nacional e o Estado vai parar, porque as obras que ali existem fui eu quem as fez — três hidrelétricas, universidade, colégios do antigo Cefet, hospital da Rede Sarah, Zona de Livre de Comércio, Zona Franca Verde, estradas, ponte para a Guiana Francesa, no Oiapoque, recursos para escolas, saúde, saneamento e o porto de contêineres, entre outras. O povo é reconhecido pelo que fiz. Na convenção, comovido, vendo tanta gente chorar, pedi que me ajudassem compreendendo minha decisão, e com o coração de joelhos aceitassem que, depois de 60 anos de mandatos, Deus me pedia que eu desse mais tempo para cuidar da saúde, da minha mulher e da minha família, e concluísse os livros inacabados.

Não vou abandonar a política. Ela, como eu disse ao ingressar na Academia Brasileira de Letras — onde sou o decano, o mais antigo membro —, que a política só tem uma porta, a de entrada. Virgilio Távora me dizia que só se saía da política quando o povo largava a gente ou a gente largava o povo. Eu descobri outra maneira, a idade. Já não tenho o vigor dos meus 24 anos, do primeiro ano da primeira campanha.

Ocupei todos os cargos políticos da República, chegando mesmo a ser presidente. Sou o senador que mais tempo passou no Senado, do qual fui presidente quatro vezes: 39 anos. Atrás de mim vem Rui Barbosa com 32 anos.

Dividindo a política com a literatura, publiquei 145 títulos, alguns deles traduzidos em 12 línguas. Sou das Academias Maranhense e Braziliense de Letras, da Academia de Ciências de Lisboa, doutor por algumas universidades estrangeiras, entre as quais muito me orgulham a de Lisboa e a de Pequim. A França me condecorou com a mais elevada honraria mundial, a Grã-Cruz da Legião de Honra, criada por Napoleão. O que eu quero mais senão agradecer a Deus a vida que me deu, as estrelas que colocou em minhas mãos? Vou dar qualquer importância aos que me insultam? Eles, daqui a alguns anos — e eu desejo que Deus lhes dê muitos e muitos —, serão apenas o esquecimento dos ossos. Não tenho direito de odiá-los nem de ter ressentimentos. Encerro uma etapa da minha vida, vitorioso e sem mágoas.

Com a obrigação de ir à convenção do PMDB no Amapá, estive ausente da festa de sexta-feira, em São Luís, que consagrou Lobão Filho nosso candidato, uma revelação como líder da nova geração. Em um mês, sem propaganda e sem nada, apenas com o seu talento político, chegou aos 29% na última pesquisa, obrigando a empáfia do adversário a entrar em linha descendente e cair até a derrota. Sabe-se que agora, definido o quadro, o que conta é a tendência. Lobão Filho está subindo, o outro está caindo. Recentemente, os analistas de pesquisas me afirmaram que quando começar o programa eleitoral, estas linhas se cruzarão. Edinho na frente, o atraso para trás. O “novo”, como dizem, é o mais antigo pensamento político de dois séculos, o comunismo, concebido por Marx e Engels como uma ideia da igualdade, generosa, que data da metade do século XIX (1848), e que fracassou, deixando a lembrança dos milhões de mortos da tirania do Stalin. Chávez, da Venezuela, aqui veio pregá-la, como se o Maranhão fosse o fóssil político do Brasil e agora é o “novo” de 166 anos! Lula e Dilma estão com Edinho e com eles o povo do Maranhão.

Nenhuma paixão tenho maior do que pela minha terra. Foi aqui que Deus abriu meus olhos para o mundo, fazendo-me nascer. Foi do povo maranhense que recebi o primeiro impulso. Retribui, devolvendo ao estado o que realizei, e tudo do que aqui foi feito passou pelas minhas mãos, até os adversários.

Vejo a felicidade dos meus anos e a mão da Deus.

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José Sarney: Uma lição de vida política e intelectual…

Por Caio Hostílio

Tive pouquíssimos momentos pessoa

 JOSÉ SARNEY

JOSÉ SARNEY

lmente com o ex-presidente José Sarney, mas foram momentos agradáveis e de grande oportunidade para minha aprendizagem de vida, isso no sentido mais restrito de gentileza, diplomacia, simplicidade e, principalmente, do seu apego a fé em Deus.

Numa dessas oportunidades eu escrevi o artigo “Sarney: um equilibrista social e político”, quando pude observar todas essas qualidades acima acentuadas no caráter do ex-presidente da república.

Falei ao presidente do Senado na época, José Sarney, em seu gabinete, que depois de ler sua biografia cheguei à conclusão que ele foi um equilibrista na política por diversos momentos, mesmo passando por variações da juventude e a conjuntura maquiavélica que a política traz, ele é um homem de sorte, com certeza pela religiosidade que o acompanha.

“Presidente, sua passagem pelos governos de Costa Silva, Médici e Geisel foram terríveis, porém o senhor soube com maestria e diplomacia se sustentar na política. As armadilhas foram muitas. Não sei se outro político agüentaria”, falei a Sarney.

Sobre o seu governo na Presidência da República, falei ao senador que na época eu era funcionário do Hospital Sarah em Brasília, que sempre teve excelentes salários e que fui à loja Arapuã, no Venâncio 2000, para comprar um videocassete e que o gerente disse-me: “aproveite e compre mais coisas, pois o programa econômico será muito bom”. Na época vivíamos numa inflação grande e alguns, como eu desconfiava, então não comprei mais nada. Com o Plano Cruzado no apogeu, vi que tinha marcado bobeira e fui rapidamente a Disbrave, na W3 Norte e comprei um Passat TS (Zero) e que as últimas prestações apenas ia ao banco registrar Cz$ 0,01 e que tinha deixado de comprar uma Casa no Valparaizo, cuja negociação era simplesmente fantástica, ou seja, comprava a Casa, ficava seis meses sem pagar e ainda recebia Cz$ 6 mil da construtora. Hoje são as casas mais valorizadas do local. Quanta bobeira marquei, contudo foi o melhor momento econômico que eu vi no Brasil

Sarney, com toda sua simplicidade, disse: “Quem soube viver os momentos áureos do Plano Cruzados estão todos bem. Ele é visto diferente por pessoas que tem hoje 30 a 35 anos, pois eram crianças é não podem mensurar. Mas até hoje muitas pessoas me agradecem por aquele período”, respondeu Sarney.

Meu irmão pensou diferente de mim, pois soube aproveitar o período áureo do Plano Cruzado e investiu. Hoje, é dono do maior colégio do Valparaizo, tem chácara e vários outros imóveis.

Sarney com sua formação cristã soube transformá-la numa filosofia de vida, levando-o, com isso, a mensurar os momentos bons e ruins de sua vida política e intelectual. Sarney é um homem lúcido e um exemplo do seu tempo.

A sua vida está engajada com o mundo. Sarney segue a sentença imposta pela lei do Sinai. Sarney continua a viver para seu próprio prazer, com a diferença de que até hoje é um homem que trabalha mais de 15 horas por dia e ainda se deleita com a política e a intelectualidade, isso aos 81 anos. É um homem do seu tempo. A tônica de sua vida continua o prazer – um prazer num nível mais elevado e intelectualizado.

É um homem que sabe viver com os contrastes e as similaridades. Faz questão de mostrar que não faz exigências e demandas desconfortáveis, ao contrário, oferece o que o mundo dá, apenas num nível superior. Os glamoures do mundo são substituídos pelos seus pensamentos democráticos.

Logo depois escrevi “Sarney? E quem não é?”. Escrevi esse artigo para mostrar o quanto os politiqueiros maranhenses vivem e são eleitos usando sempre o nome do senador José Sarney… Mas para por fim: De que eu, tu, ele, nós, vós eles somos todos Sarney, escrevi um texto, no 06 de fevereiro de 2011, postado no meu antigo blog “A arte de fazer política não é para todos – SARNEY E SEUS 56 ANOS DE VIDA PÚBLICA”, leiam e tirem suas conclusões:

Não poderia deixar de dizer, primeiramente, que existem os que amam e os que odeiam José Sarney, mas uma coisa é clara, todos o admiram e fazem questão de contemplar sua inteligência na arte de fazer política. Antes que comecem a ler o que está abaixo, faça uma reflexão ao se perguntar: Por que eu amo? Por que eu odeio? Por que tanto os que amam quanto os que odeiam admiram? Os homens odeiam um ao outro pelo amor ao dinheiro, ganância e cobiça, ambição pessoal e desejo de poder, inveja e vingança. Também não é muito difícil para o homem se enganar a si mesmo, e descobrir uma causa que justifique o seu ódio.

Início, falando como tudo começou na vida política vitoriosa de José Sarney. De líder estudantil a deputado, governador, senador, presidente da república e quatro vezes presidente do Senado, esses foram os 56 anos de vida pública de José Sarney, hoje com 80 anos.

José Sarney, com seus 80 anos, dividiu o seu tempo em dois campos opostos, uma parte na vida política e a outra voltada para vida intelectual, chegando ao topo nas suas duas escolhas. Na política chegou a Presidência da República e na intelectual alcançou uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Pode-se afirmar que ele é um homem realizado em suas empreitadas que o destino o ofereceu com a benção de Deus.

Além de membro da Academia Brasileira de Letras, Sarney é membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, da Academia Maranhense de Letras, da Academia Brasiliense de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa e Membro do InterAction Council (Chefes de Estado e de Governo). Ele é condecorado com a Medalha Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, Medalha José Bonifácio. É Grão-Mestre e tem Grã-Cruz ou o Grão-Colar das seguintes ordens: Ordem Nacional do Mérito, Ordem do Rio Branco, Ordem do Mérito Judiciário, Ordem do Cruzeiro do Sul, Ordem da Legião de Honra (França), Ordem de Sant’lago da Espanha (Portugal).

Tudo indica, para ele, a arte na política está pautada no bom diálogo, no saber ouvir, na elegância e na diplomacia, princípios esses, que o fez um dos homens mais importantes da Republica, pois lhe coube a tarefa da redemocratização do Brasil e, ainda, lhe cabe a consolidação completa da democracia brasileira, mesmo com seus 80 anos de vida, ao ser reeleito presidente do Senado pela quarta vez.

A Política assim maiúscula deve ser ação, não mero discurso. Aves raras são os políticos que alcançam essas alturas.

José Sarney tem dois trunfos que os levou a ficar no topo da política por 56 anos: o otimismo e paixão, que aparecem como notas dominantes em cada uma das suas reflexões. Mas, o seu humor? O humor é a própria razão dos ingredientes seguros de sua longevidade na vida pública. Quantos aos 81 anos de idade – que se completarão nesse ano de 2011, não parece abalar o homem que nasceu com o dom da arte de fazer política, com firmeza e exuberância.

Por sua competência e maestria na arte da política, ele sempre esteve no topo das principais decisões políticas brasileiras dos últimos 30 anos. Por isso, Sarney se tornou um homem invejado e perseguido por muitos. Com isso, eu vejo e ouço muitos articulistas políticos brasileiros e parte da mídia com mil pedras nas mãos apedrejando José Sarney. O interessante é que quanto mais o apedrejam com histórias mirabolantes e fictícias, Sarney aumenta seu prestígio e respeito no meio político e para aqueles que o amam.

Neste sentido, observa-se que a questão dos que odeiam José Sarney é vista no âmbito do senso comum, sem que seja feita uma análise suscita e histórica. Na verdade, esse sentimento de ódio, porém recheado de inveja e ao mesmo tempo de admiração, foi condicionado nos que odeiam pelos discursos e matérias contrárias, do cotidiano dos que não aceitam a maestria de Sarney na política. Daí fica constituído a partir de elementos culturais, sociais, subjetivos e historicamente indefinidos, esse ódio ao ex-presidente José Sarney. Todavia, vale ressaltar que na esfera do cotidiano no âmbito político, adentramos quase que imediatamente na representatividade que a multidão exerce na varias interpretações que se cria em torno daquele que conseguiu bater todos os recordes, até a do patrono do Senado, o saudoso Ruy Barbosa.

Para terminar com 60 anos de vida pública, visto que ainda tem quatro anos de mandato, José Sarney mostra mais uma vez como se deve fazer política com arte e perspicácia. Ele se reelegeu para presidir o Senado por mais dois anos, com 70 votos a favor dos 81 senadores, cujo consenso ficou claro entre governo e oposição em torno de seu nome.

É certo afirmar que o ex-presidente José Sarney, por mais que seus adversários “invejosos” não aceitem sua brilhante vida política de 56 anos, que findará aos 60 anos, vai terminar com ele vitorioso e no topo das principais decisões do país.

E, ainda, aos 80 anos, depois de tudo que criou de bom para o povo brasileiro como presidente da república – cito apenas cinco que conseguir vivenciar mais de perto: a redemocratização do Brasil, a promulgação da Constituição de 1988 (conhecida como Constituição Cidadã), o salário desemprego, o MERCOSUL, o único presidente da republica a eleger mais de 20 governadores e a rede de hospitais Sarah, e como presidente do Senado, revolucionou a Casa, quando criou o PRODASEN, a TV e a Rádio Senado, além de seus projetos aprovados de grande importância para o povo brasileiro; José Sarney pretende deixar, ainda, a Reforma Política, Jurídica e Fiscal.

Outro fator que chama a atenção de muitos – tanto para os que amam quanto para os odeiam José Sarney – são os seus índices de aprovação: o de popularidade como presidente da República, principalmente no início do Plano Cruzado, e na geração de emprego, que só são menores que os índices do ex-presidente Lula.

Por fim, só me resta deixar um pensamento de Platão sobre a ciência política: “… Tem como tarefa unir, combatendo a separação, cultivar a prudência e a moderação contra a exacerbação, e manter o enérgico contra o claudicante, colocando cada grupo no exercício de sua função e harmonizando todo o corpo da sociedade. A ciência política é, portanto, arte de domínio exclusivo do estadista filósofo”.

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Detran: inaugurada obra de modernização do hall de atendimento

detranO diretor geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MA), André Campos, inaugura, nesta terça-feira (3), às 10h, a obra de modernização do hall de atendimento da sede do órgão, no bairro da Vila Palmeira, em São Luís.

A obra, iniciada em novembro do ano passado, melhorou os 1.226,25 metros quadrados do hall de atendimento do Detran, pois passou a oferecer mais conforto e comodidade aos usuários e aos atendentes.

Essa comodidade pode ser percebida na troca de todas as longarinas de espera, nas cadeiras dos guichês de atendimento e dos atendentes e de todo o mobiliário que foi remodelado e readequado, com divisórias em vidros temperados em todo o saguão. Num total, foram adquiridas mais de 275 cadeiras para o atendimento. O Detran investiu, ainda, na climatização do hall.

Hoje, o usuário conta com 40 guichês de atendimento, um balcão de informações com quatro guichês e o protocolo que foi deslocado pra a frente do Departamento também com quatro guichês. O setor de foto e assinatura digital foi expandido para cinco guichês com mobiliário novo, inclusive com cadeiras específicas para o usuário tirar a foto da CNH.

O Departamento também adquiriu um novo sistema de gerenciamento de senhas de atendimento com totens de autoatendimento touchscreen e monitores de led de 42 polegadas, que vai proporcionar ao Detran saber quais os serviços mais solicitados e, com isso, poder reforça-los.

“Agora, o usuário também terá um atendimento mais transparente e ágil, podendo visualizar tudo ao seu redor. E como o setor terá mais espaço e ampliação da organização, o usuário será atendido com mais rapidez”, afirmou a chefe do Setor de Atendimento do Detran, Sue-Ellen Mendonça.

detran2Desde 1992, o Detran-MA não passava por uma reforma desse porte, tanto física, estrutural e de mobiliário. O órgão também ganhou uma nova rede lógica e elétrica. A rede lógica do tipo lan, categoria 6, tem uma capacidade de transmissão de dados de 250 megahertz o que implica numa taxa de transmissão mais que o dobro da antiga rede . Ao todo foram usados mais de 7.300 metros de cabo e instalados apenas no atendimento mais de 140 pontos de rede lógica.

A rede elétrica foi totalmente reestruturada, inclusive, com a separação de setores específicos para os condicionadores de ar, luminárias e computadores, Também foi instalado um forro mineral e luminárias novas que garantem uma economia.

Foram adquiridos três nobreaks Dx 20 Kva de grande porte para evitar o desligamento do sistema e a reativação do gerador do órgão, o que assegurar melhorias para o órgão, pois vai evitar que em uma possível queda de energia, os servidores e o sistema caiam, danificando equipamentos e a interrompendo os serviços.

O hall também ganhou uma nova fachada de vidro e banheiros totalmente reformados. Todas as esquadrias como portas, janelas e espelhos foram substituídas. A reforma dos banheiros incluiu também toda a parte hidráulica e elétrica que ganhou novas instalações, inclusive com sistema de economia de água. Há um banheiro destinado especificamente para portadores de necessidades especiais, que também funcionará como fraldário. O protocolo também recebeu um novo espaço, com quatro guichês de atendimento.

Estacionamento

O estacionamento foi ampliado com mais 130 vagas, que somam agora 218, exclusivas para automóveis, sendo 20% reservadas para portadores de necessidades especiais e idosos. Já para os motociclistas, foi construída uma área de 290m², reservada e murada com capacidade para 80 vagas. Uma nova sinalização vertical e horizontal do pátio foi realizada e uma área isolada para veículos aprendidos foi construída.

Já se encontra em fase de conclusão, as obras do setor de Vistoria, com a construção de um galpão metálico com medida de 30x48m, totalizando 1.440m² de ampliação para vistoria e emplacamento, e também a construção de dois fossos para facilitar o acesso dos vistoriadores aos chassis dos veículos.

“Estamos felizes e honrados em poder dar como concluída essa missão determinada pela governadora Roseana Sarney que sempre teve a preocupação em garantir agilidade, conforto e qualidade ao atendimento ao usuário. Entregamos à sociedade maranhense um novo padrão de atendimento do Detran”, enfatizou o diretor geral do Detran-MA, André Campos.

Com informações de Robert Lobato

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Roberto Costa tem perfil estadista!!!

Extremamente atuante, pouco afeito à acomodação e nunca fugindo de qualquer tipo de responsabilidade, Roberto Costa, tem se mostrado perseverante na luta por dias melhores aos seus compatriotas.

Agradável, tolerante, compreensivo, companheiro e amigo…! Assim e com esses termos tem sido tratado o parlamentar por onde passa. O carinho recebido é deveras merecido,  é fruto do trabalho desenvolvido no parlamento estadual e advindas de ações socais desenvolvidas em favor dos idosos, jovens, crianças, deficientes físicos, etc.

Deputado roberto Costa

Roberto, de certo, dá orgulho a todos que o conhecem e acreditam em seu potencial como homem público. De perfil arrojado e sempre intolerante com as injustiças sociais, o deputado vem se mostrando cada vez mais capaz de oferecer felicidade ao seu povo. Utiliza o seu mandato, que emergiu da vontade popular, para defender o que acha profícuo aos que mais precisam.

O seu perfil se confunde a de estadista, e um verdadeiro estadista não se preocupa em se manter no poder, faz o que acha que seja preciso para que o seu país, estado, cidade ou bairro melhore, sem se deixar abater com críticas pontuais. Estadista é uma figura raríssima no meio político e no mundo, pode se contar nos dedos. Para se ter uma ideia, no Brasil só Getúlio Vargas foi considerado como tal.

A cada dia Roberto abraça uma nova e justa causa em favor dos desassistidos. Hoje ele apontou mais uma vez que é lutador e que merece todo e profundo respeito que tem de seus admiradores. Por tudo isto, cumprindo o seu papel, o deputado esteve na tarde desta quarta-feira(28), na 27° Promotoria de Combate aos Crimes da Ordem Tributária e Econômica, protocolando um requerimento solicitando ao promotor, José Osmar Alves, que instaure procedimento de investigação para apurar o aumento do IPTU na cidade de São Luís.

Realizando o protocolo

O incansável deputado entrou novamente nessa luta, após inúmeras reclamações que chegaram ao seu gabinete, afirmando que a cobrança está sendo feita de forma ilegal. “Não podemos aceitar que mais uma vez a população seja lesada com uma cobrança fraudulenta de IPTU. Por isso, estaremos averiguando e lutando para que nossos contribuintes não venham ser prejudicados com um aumento exorbitante de IPTU.” Frisou o parlamentar em sua página no Facebook.

Costa é a cara nova da política atual, embora seja muito novo, já tem um vasto serviço prestado à sociedade, e pelo jeito o jovem vai longe, pois boas causas para defender não lhe vão faltar.

É este o comportamento que um político decente deve possuir…

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É possível escrever como se fala?

Em artigo intitulado “Deixem a ortografia em paz”, publicado no Correio Braziliense no último dia 9, o historiador e editor Jaime Pinsky faz uma crítica à intenção do Senado brasileiro de implementar uma nova reforma ortográfica – a “reforma da reforma” – com o objetivo de fazer com que se escreva como se fala e, assim, facilitar o aprendizado da língua pelos nossos estudantes.
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O autor faz várias críticas pertinentes ao projeto. Em primeiro lugar, ele lembra que as línguas têm história:

“Elas resultam de práticas sociais que as moldaram para que aqui chegassem do jeito que são. São fatores fonológicos, morfológicos, etimológicos e de tradição cultural que fizeram com que nossa língua seja grafada do jeito que é. Línguas também têm parentesco, e nossa origem latina comum permite que possamos ler com relativa facilidade (mesmo que não falemos) outras línguas como o espanhol, o francês e o italiano. Mesmo o inglês, graças ao enorme contingente de palavras de origem latina, fica mais acessível a partir de grafias semelhantes. Arrancar as raízes de nossa ortografia seria romper com importantes aspectos de nossa identidade histórica.”

Aponta também o aspecto prático da reforma, já que a implantação do atual sistema demandou um grande esforço por parte de editoras e o investimento de milhões de reais na reedição de obras. Repetir o processo poucos anos depois levaria editoras à falência, obrigaria governos a gastar mais dinheiro público na substituição dos acervos de suas bibliotecas, além de outros descalabros.

Jaime Pinsky alerta, além disso, para a exclusão social que essas reformas provocam, na medida em que boa parte dos adultos não consegue se adaptar ao novo sistema.

Mas o ponto levantado pelo articulista que quero discutir aqui é a questão da chamada “ortografia fonética”, aquela em que se escreve como se fala. Pinsky argumenta:

“Fico curioso a respeito de como vai se escrever, por exemplo, aquilo que na ortografia atual é denominada Estação das Barcas (lá na Praça Mauá, no Rio de Janeiro). Para “fazer justiça” à pronúncia, deveríamos grafar “Ijtação daj Barcaj” ou Ixtação dax Barcax”? Fora do Rio, talvez “Istação”, ou ainda “Stação”, como muita gente fala, já que poucos dizem “estação”, além dos curitibanos…

E como redigir o quarto mês do ano? “Abriu”, como dizem muitos brasileiros, “abril”, como diriam alguns gaúchos, ou “abrir”, como parte dos paulistas, mineiros, paranaenses e outros pronunciam? Cabe ao leitor pensar em outros exemplos”.

Essa questão é volta e meia levantada por algum especialista quando se discute reforma ortográfica – até o acadêmico Evanildo Bechara já usou um argumento parecido com o de Pinsky para refutar a aplicabilidade de uma ortografia cem por cento fonética. O que poucos levam em consideração nesse debate (talvez por não terem formação em linguística) é a oposição, proposta por Saussure há um século, entre língua e fala (langue e parole) e, consequentemente, entre fonemas e sons da fala. É evidente a qualquer um que, num universo de milhões de falantes, haja pelo menos algumas centenas de modos de pronunciar as palavras. Logo, um sistema que se propusesse representar o modo como se fala seria, por princípio, impraticável. No entanto, apesar de toda essa variedade de pronúncias, nosso sistema fonológico tem-se mantido estável, com os mesmos 33 fonemas, há vários séculos. O que dá unidade à nossa língua são exatamente esses 33 fonemas e a rede de oposições funcionais que se estabelece entre eles (o mesmo não se pode dizer do léxico ou da sintaxe). Se a escrita deve representar a língua e não a fala, então é óbvio que uma ortografia puramente fonética seria não só inútil como inviável. Já uma ortografia fonológica, que busque representar de modo único – ou pelo menos inequívoco – cada um dos fonemas do idioma é perfeitamente viável, tanto que já existe em línguas como o norueguês e o croata.

Mas o exemplo mais próximo e, a meu ver, mais perfeito que temos de uma ortografia fonológica (ou fonêmica, se preferirem), e que já existe há muitos séculos, se encontra no italiano. Sem renunciar à sua história, essa língua adotou muitas simplificações que permitem a qualquer um, até mesmo estrangeiro, pronunciar com facilidade um texto escrito (talvez o único embaraço seja a não indicação gráfica da sílaba tônica), assim como grafar corretamente as palavras a partir de um ditado. Se o “g” e o “j” tinham o mesmo som, eliminou-se o “j” e adotou-se o “g” em seu lugar; se o “h” é mudo, ele simplesmente desaparece da escrita; se o “x” soa como “s” ou “ss”, grafa-se “s” ou “ss”… Simples assim!

A dificuldade de implantar um sistema como esse em português é que temos muito mais letras e dígrafos homófonos do que o italiano: “c”, “ç”, “s”, “ss”, “sc”, “sç”, “x”, “xc”, “xs”, todos soando /s/; “z”, “s” e “x” soando /z/; isso sem falar em “x” e “ch”, “g” e “j”, etc. Talvez, aplicada ao nosso idioma, uma grafia fonológica, ainda que factível e uniforme para todos os falantes, pareceria demasiado estranha, rompendo com a tradição histórica não só portuguesa mas das línguas românicas (pense-se em grafias como “sentro”, “obgeto”, “xave”, “trânzito”, etc.).

É verdade que em italiano encontramos esamemassimoGesùgiornaleoroscopo, mas, como eu disse, essas grafias já existem há muito tempo e foram estabelecidas numa época em que a maioria dos falantes era analfabeta, portanto sem encontrar grande resistência por parte da população. A grafia “enxuta” do italiano não rompeu com a historicidade da língua; pelo contrário, ela fez a história da língua!

De qualquer maneira, a passagem de “physica” a “física” na reforma ortográfica brasileira de 1943 também causou estranheza no princípio, mas acabou assimilada. Nada impede que um novo sistema, desde que coerente, também o seja. Nesse caso, argumentos de ordem econômica, como o enorme gasto de dinheiro na reedição de livros e substituição de acervos, são os que devem pesar mais contra a inoportuna ideia dos senadores de realizar mais uma reforma.

Por Aldo Bizocchi

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Colégio MAX comemorou a abolição da escravatura no Brasil

Durante a manhã desta terça-feira (13) de maio de 2014. A Instituição de Ensino Max, uma das escolas da educação básica da rede privada de ensino, que apresenta grande destaque na qualidade da educação de seus discentes, aproveitou a data de ontem para comemorar e falar da importância da abolição da escravidão no Brasil.

Professora Márcia Bonfim e Juliana Martins, estudante do 2º ano médio.

Professora Márcia Bonfim e Juliana Martins, estudante do 2º ano médio.

“Foi somente em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que a liberdade total e definitiva finalmente foi alcançada pelos negros brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel (filha de D. Pedro II), abolia de vez a escravidão em nosso país.” Relatou Márcia Bonfim, Diretora Geral do Max, ao iniciar os trabalhos em comemoração a referida data.

Alunos envolvidos

Alunos envolvidos

Durante toda a manhã os alunos da conceituada escola, realizaram palestras e apresentações teatrais para falar acerca da importante temática. Os estudantes abordaram a importância do Reggae, Capoeira, Blocos Afros, dentre outros.

A capoeira foi apresentada tanto na teoria quanto na prática pelos alunos, que de forma socializada mostraram que branco e negro podem andar juntos e lutar por comportamentos sem preconceito.

Wallace e João Pedro

Wallace e João Pedro

O quadro de professores da escola envolveu-se com afinco nas apresentações dos alunos e dedicaram-se ao máximo para que as atividades do dia pudesse ocorrer da melhor maneira possível.

O destaque vai para o professor de Geografia que caracterizou-se quebrando qualquer tipo de preconceito.

Professor de Geografia

Professor de Geografia

Maria Helena, aluna do 7º ano, falou da importância da valorização da cultura, como o Reggae e os hábitos africanos presentes até os dias atuais.

Aluna do 7º ano

Aluna do 7º ano

Segundo Diego, vice-diretor da escola, as datas comemorativas, no Max, nunca passam em branco, e essa que é de suma importância para a valorização e respeito do ser humano, jamais passaria despercebido. O principal objetivo sempre foi envolver os alunos e corpo docente em busca de aprendizado e abordagem de valiosos temas como este.Finalizou o vice-diretor.

Diego, vice-diretor do Max

Diego, vice-diretor do Max

Contexto Histórico da abolição da escravatura

No início da colonização do Brasil (século XVI), não havia no Brasil trabalhadores para a realização de trabalhos manuais pesados. Os portugueses colonizadores tentaram usar o trabalho indígena nas lavouras. A escravidão indígena não pôde ser levada adiante, pois os religiosos católicos se posicionaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Logo, os colonizadores buscaram uma outra alternativa. Eles buscaram negros na África para submetê-los à força ao trabalho escravo em sua colônia. Foi neste contexto que começou a entrada dos escravos africanos no Brasil.

Como era a escravidão no Brasil

Os negros africanos, trazidos da África, eram transportados nos porões dos navios negreiros. Em função das péssimas condições deste meio de transporte desumano, muitos morreram durante a viagem. Após desembarcaram no Brasil eram comprados como mercadorias por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e, muitas vezes, violenta.

Embora muitos considerassem normal e aceitável, a escravidão naquela época, havia aqueles que eram contra este tipo de prática, porém eram a minoria e não tinham influência política para mudar a situação. Contudo, a escravidão permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve o sistema escravista por tantos anos foi o econômico. A economia do Brasil contava quase que exclusivamente com o trabalho escravo para realizar os trabalhos nas fazendas e nas minas. As providências para a libertação dos escravos, de acordo com alguns políticos da época, deveriam ser tomadas lentamente.

O início do processo de libertação dos escravos e fim da escravidão 

Na segunda metade do século XIX surgiu o movimento abolicionista, que defendia a abolição da escravidão no Brasil. Joaquim Nabuco foi um dos principais abolicionistas deste período.

A região Sul do Brasil passou a empregar trabalhadores assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros, a partir de 1870.  Na região Norte, as usinas produtoras de açúcar substituíram os primitivos engenhos, fato que possibilitou o uso de um número menor de escravos. Já nos principais centros urbanos, era grande a necessidade do surgimento de indústrias. Visando não causar prejuízo financeiros aos proprietários rurais, o governo brasileiro, pressionado pelo Reino Unido,  foi alcançando seus objetivos lentamente.

A primeira etapa do processo foi tomada em 1850, com a extinção do tráfico de escravos no Brasil. Vinte e um anos mais tarde, em de 28 de setembro de 1871, foi promulgada a Lei do Ventre-Livre. Esta lei tornava livres os filhos de escravos que nascessem a partir da decretação da lei.

No ano de 1885, foi  promulgada a lei Saraiva-Cotegipe (também conhecida como Lei dos Sexagenários) que beneficiava os negros com mais de 65 anos de idade.

Foi somente em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que a liberdade total e definitiva finalmente foi alcançada pelos negros brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel (filha de D. Pedro II), abolia de vez a escravidão em nosso país.

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Charge: Internauta diz que parceria de Flávio Dino e Holandinha é barca furada

Com as fortes chuvas que têm caído em São Luís e por falta de ações emergenciais da gestão  pública municipal, que pudessem dar uma resposta à sociedade e resolver os problemas causados pela má gestão do atual prefeito, os internautas vêm utilizando as redes sociais com muita frequência para denunciar o descaso da prefeitura da capital para com os seus moradores.

O retrato da "mudança"

O retrato da “mudança”

E mais, as promessas de mudança de Flávio Dino e Edivaldo H. Junior vêm servindo de chacota na visão do povo, principalmente dos moradores dos bairros mais carentes, que sofre com o abandono e falta de saneamento básico.

Três já é demais

Três já é demais

Pois é, os internautas não acreditam na mudança que Dino e Holandinha prometeram e continuam prometendo por onde passam. “Barca furada” é o que a população acha da parceria de ambos.

As charges apresentadas no post é a prova de como a sociedade está “feliz” com o trabalho da dupla.

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